O trabalho surge da necessidade de criar espaços de afirmação da vida frente à violência contra corpos desobedientes de gênero. Para isso, propõe um ritual que resgata a prática do cuidado e do enfrentamento através do uso das ervas, da memória de travestis cearenses e das plantas de poder.

Enunciação de uma Transplanta constrói junto ao público a proclamação de um outro lugar para pessoas transvestigêneres, que não o lugar de abandono, desprezo e piada, reforçados pelos programas policiais e pela narrativa dominante. A realização desse programa performativo é a vontade pelas narrativas silenciadas.